Local: | Vasos sanguíneos |
Comportamento: | Muito agressivo |
Diagnóstico: | Análises sanguíneas, imagiologia (radiografia, ecografia, TAC) e histopatologia |
Tratamento: | Cirurgia e quimioterapia complementar, radioterapia |
Prognóstico: | Muito reservado |
Local: | Vasos sanguíneos |
Comportamento: | Muito agressivo |
Diagnóstico: | Análises sanguíneas, imagiologia (radiografia, ecografia, TAC) e histopatologia |
Tratamento: | Cirurgia e quimioterapia complementar, radioterapia |
Prognóstico: | Muito reservado |
Os hemangiossarcomas são tumores que se originam a partir do vasos sanguíneos. Este tumor é composto por células que delimitam os vasos sanguíneos e que progridem para células neoplásicas. Pode ser cutâneo ou subcutâneo, sendo também possível encontrar em órgãos como o coração, baço e fígado. Dependendo da localização, os hemangiossarcomas têm comportamentos diferentes (maior ou menos malignidade). A maior diferença está documentada entre os (sub)cutâneos e outras localizações. Em geral, tumores pequenos e bem definidos na pele têm melhor prognóstico do que outras formas de tumor.
Este tumor é particularmente agressivo e no momento do diagnóstico já existem metástases. Pode assumir várias formas: o tamanho pode variar, a cor pode ser de cinza claro a vermelho ou roxo, macio ou gelatinoso (normalmente contém zonas onde o tecido está cheio de sangue ou em necrose). Estes tumores são, de forma geral, mal definidos, não encapsulados e frequentemente ligados a outros orgãos. Um hemangiossarcoma é um tumor muito frágil e por isso deve ser tratado com cuidado. As manipulações podem levar à ruptura e hemorragia abdominal, bem como à propagação de células tumorais. Estas hemorragias ocorrem frequentemente de forma espontânea.
Este tipo de tumor é observado sobretudo em cães de meia-idade, podendo, no entanto, também se manifestar em cães com menos de 3 anos.
Foi relatado um maior risco de ocorrência de hemangiossarcomas para Pastores Alemães, Golden Retrievers e Labrador Retrievers quando em comparação com outras raças.
Os sintomas estão dependentes da localização do tumor e podem ser variados. É possível observar desde desconforto e inchaço abdominal sem outros sintomas, até colapso súbito e morte devido a grande sangramento.
Um sintoma comum, quando o hemangiossarcoma se situa no abdomen, é a fraqueza repentina ou colapso. Estes podem ser precedidos por episódios esporádicos de fraqueza, dos quais o animal recupera em 12-36h. Outros sintomas gerais que podem ocorrer incluem a perda de peso e a falta de apetite.
Quando o hemangiossarcoma está localizado no coração, o animal torna-se intolerante ao exercício fisico, tendo mais dificuldade em respirar e com acumulação de fluidos livres no abdomen.
Durante o exame físico, podem ser observadas mucosas pálidas, uma frequência cardíaca elevada e possivelmente uma massa abdominal. Os batimentos cardíacos podem ainda parecer abafados devido à presença do tumor.
De forma a permitir o estadiamento, são necessários os seguintes exames: hemogramas, testes de coagulação, radiografias de tórax e abdomen, ecografia abdominal e de coração e possivelmente uma punção e recolha de fluidos abdominais livres.
As análises sanguíneas (hemograma) podem, frequentemente, revelar anemia e danos aos glóbulos vermelhos. Pode, nestes casos, ser necessário verificar o tipo de sangue do cão para que seja realizada uma transfusão. Em 75-97% dos casos existe uma leve a grave escassez de plaquetas. Os testes de coagulação podem mostrar se existem ou não problemas específicos e qual o risco do animal para desenvolver complicações graves.
A punção do fluido abdominal livre normalmente demonstra um líquido com sangue. Raramente consegue-se obter um diagnóstico seguro por citologia dos líquidos livres da cavidade abdominal devido à escassez de células neoplásicas.
Antes da cirurgia, deve ser verificada a presença de metástases (deve ser realizada uma radiografia do tórax). A radiografia abdominal pode demonstrar massas no baço, fígado ou outras partes do abdómen. A ecografia abdominal é necessária para confirmação da presença de massas. O líquido livre abdominal pode interferir com a imagem radiográfica, o que não acontece quando se realiza uma ecografia. Por meio de ecografias cardíacas, podem ser verificados tumores no lado direito do coração (presente em cerca de 9% dos animais com hemangiossarcoma).
Para o diagnóstico é necessário uma biópsia cirúrgica. Por meio de histopatologia, pode ser determinado o tipo de tumor. Caso isto não seja possível tendo por base a aparência do tecido, podem ser usados diversos marcadores para indicar de qual se trata (para o modelo Von Willebrand o fator VIII ou CD31/PECAM, Claudina-5, CD117) .
Tumor primário (T) | Nódulos linfáticos (N) | Metástases (M) |
---|---|---|
T0 = sem tumor | N0 = sem envolvimento | M0 = sem prova de metástases |
T1 <5 cm, num local | N1 = localmente envolvido | M1 = metástases noutros locais |
T2 >5 cm ou aberto, invade estruturas subcutâneas | N2 = envolvimento à distância | |
T3 tumor invade estruturas locais |
Estadio | Tamanho do tumor | Nódulos linfáticos estado | Metástases |
---|---|---|---|
Estadio I | T0 ou T1 | N0 | M0 |
Estadio II | T1 ou T2 | N0 ou N1 | M0 |
Estadio III | T2 ou T3 | N0, N1 ou N2 | M1 |
A cirurgia é o tratamento mais importante para a resolução do hemangiossarcoma. Antes de iniciar a cirurgia, deve ser analisado o sangue do animal para anomalias. Se estas anomalias existirem, devem ser corrigidas.
Se o tumor afetar o músculo a sua extirpação pode ser difícil, o que pode conduzir à amputação (dependendo claro da localização).
Quando o tumor afeta o baço, este deve ser removido e deve ser verificada a presença de outras massas abdominais no fígado ou peritoneu. A remoção do baço resulta em 24% dos cães em arritmia cardíaca. Essas arritmias requerem acompanhamento pós-operatório, normalmente desaparecem 24-48h após a cirurgia.
Quando o tumor afecta o coração e causa um derrame pericárdico, a função cardíaca pode ser melhorada removendo todo o pericárdio ou uma parte dele.
Dado que o risco de metastização é elevado e existe um mau prognóstico quando apenas a cirurgia é realizada, a quimioterapia é sempre recomendada (excluindo quando o hemangiossarcoma se encontra limitado à pele). Esta combinação pode levar a uma sobrevida em média de 6 meses. Maioritariamente, um protocolo baseado em doxorrubicina é escolhido e/ou administração de quimioterapia metronómica (doses baixas e frequentes de ciclofosfamida com anti-inflamatórios não esteroides).
A radioterapia é uma opção quando o tumor está em determinados locais. Pode também ser usada como tratamento paliativo, para diminuição das complicações.
O prognóstico está dependente da localização do tumor e do estádio clínico (quanto mais alto, pior o prognóstico).
Para hemangiossarcomas do baço ou do fígado o prognóstico é mau, quando o tratamento é limitado a uma intervenção cirúrgica. A sobreviva média é de 19 a 86 dias e menos de 10% dos animais sobrevivem mai de um ano. Os tumores no estádio I têm um prognóstico melhor do que aqueles em estado II se usada a quimioterapia pós-operatória. O prognóstico para hemangiossarcomas cardíacos é semelhante. Cães submetidos a cirurgia, é relatado um tempo de sobrevivência de 1 a 4 meses. A presença de líquido abdominal livre ou colapso estão também associados a um pior prognóstico.
Para hemangiossarcomas do rim o prognóstico é mais favorável do que para os restantes órgãos abdominais. Após a cirurgia é aconselhado a realização de quimioterapia. Isto aumenta o tempo médio de sobrevivência para 141-179 dias. Infelizmente, mesmo com a realização de quimioterapia, apenas 10% ou menos dos cães sobrevivem durante um ano.
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