O corpo é constituído por diversos elementos, entre eles as células. Estas multiplicam-se um número limitado de vezes até morrerem, sendo então substituídas pelas células novas.
Quanto mais vezes uma célula se multiplica, maior é o risco de que essas multiplicações sejam acompanhadas de mutações/erros. Esses erros/mutações podem resultar de uma coincidência ou da exposição a fatores ambientais como radiação ultravioleta e partículas de fumo.
Normalmente, esses erros são reconhecidos pelos mecanismos de controlo celular. Nestes casos, o erro ou é corrigido ou é induzida a morte celular para evitar que se continue a perpetuar. Ocasionalmente, a célula pode fugir aos mecanismos de controlo e multiplicar-se sem limites. É neste momento que a célula se torna uma célula cancerígena.
Quando as células neoplásicas se multiplicam de forma descontrolada, forma-se um tumor. Quanto mais células se multiplicam, maior se torna o tumor e quanto mais rápido as células se multiplicam, mais maligno/de alto grau se torna o tumor.
Quando o tumor atinge um tamanho de 1-2 milímetros, as células neoplásicas precisam de vasos sanguíneos para continuar a crescer. Assim, estes tumores são capazes de influenciar o tecido circundante de tal forma que permitirá a formação de novos vasos sanguíneos na direção do aglomerado destas células neoplásicas.